sábado, 23 de junho de 2018
Piúma entre versos e prosas
A praia que era tão bela
Asfaltaram.
O mar veio e pegou de volta
Mesmo com tanta sequela
Cadê o mangue?
A restinga? Foi-se também
A responsabilidade?
É de “ninguém”
Sem preocupação com a natureza
O lixo na areia da praia
Que eu andava na praia sem ânsia
Brincava de bike, de pique,
Andava a pé, nadava no rio,
No mar, a cavalo e no caíque.
Do tempo que eu era criança
É triste ver menino crescer
Nesse jeito novo de viver
Sem saber o que é caminhar
Até o monte Aghá.
Senão começarmos a mudança
Vamos ter adultos sem herança
Com ausência de infância
O “turismo” e o “progresso” desenfreados
Destroem o que horas dantes foi sonhado
Geram graves consequências
Padecer por falta de consciência
Fazer o que?
Tanta ignorância, pra que? Por quê?
Sem chance, adeus praia, adeus mangue, haja sofrência, adeus
restinga, que míngua!
A pé? Nunca mais até a ilha dos cabritos.
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