RACISMO
Vivenciando situações racistas.
Refletindo sobre racismo, me deparei mais uma vez com o cotidiano, nascer
negro no Brasil, o que é ser racista? Quais são os comportamentos racistas?
“As práticas de racismo na população continuam crescendo, sendo que um
dos motivos que poderiam ser apontados é o legado histórico da discriminação
sobre os negros, provindos de relações escravistas que ocorreram no passado e
ainda é visto na atualidade como um estigma que recai sobre eles. O racismo,
por vezes, impossibilita ou dificulta a entrada de vários indivíduos na escola,
além do que, diversos que sofrem de preconceitos ou descriminação racial acabam
não tendo uma educação de qualidade, pois ainda existem escolas em que é visto
diferenciação dos alunos negros por parte de educadores e até dos próprios
estudantes.”(OLIVEIRA, 2007).
A escola “racista”?
não?
Racista, sim. A história da
escola/educação desde os primórdios contribui para a segregação e acredito que
se não houver discussão sobre o racismo no âmbito escolar e pela
sociedade, constante, a discriminação por “entrelinhas”, camuflada, vai
permanecer. Geralmente o opressor se “desculpa” de forma que o ato as palavras
não foram preconceituosas, é como se a vítima passasse de oprimido a opressor,
como se fosse um “engano” uma confusão, imaginário por parte da vítima, as
pessoas já estão “acostumadas”, faz parte do cotidiano, falas, procedimentos
racistas, sem nenhum peso na consciência.
“O sistema educacional no Brasil reproduz
com freqüência práticas discriminatórias e racistas. Existe um círculo vicioso
que ainda combina pobreza, fracasso escolar e marginalização social. A soma
destas práticas impede o desenvolvimento dos direitos humanos, o exercício
pleno da cidadania e a possibilidade de participação social, econômica,
cultural e política.” (Barreto MASC/Andrade PGR,p115)
É inaceitável em
pleno ano de 2015, não temos que compreender as práticas de racismos em nossa
sociedade, professor universitário relatar que prefere ser atendido por um
médico branco, professora da mesma universidade que fala que é normal chamar
uma pessoa de “nega” e que o pai dela chamava todos assim e ele não era
racista.
Através dessas atitudes
em uma Universidade Federal, lugar de interação, local de construção, onde
deveria incluir ao invés de segregar, me faz enxergar que precisamos rever
nossos conceitos para “ontem”, o racismo está nas entrelinhas, é passado de
geração em geração, por situações enraizadas há séculos, por uma sociedade
medíocre, onde frases e atitudes preconceituosas são “regurgitadas” no outro
como se fossem “monstros”, sem um mínimo de sentido de responsabilidade por
quem as utiliza, fazendo com que os próprios negros por “ignorância”, acreditem
nessa “anomalia”.
Não, não é normal! Até
quando o ser humano vai ser classificado por “raças”? Essa condição que a
mídia, a sociedade nos injeta “guela abaixo” onde as próprias crianças negras,
tem como parâmetro que “bonitas” são as bonecas brancas de olhos azuis e
que as bonecas negras são “feias e más”. Que existe cabelo “ruim”, quem
determinou? Que mundo é esse?
Acreditar nessa
“propaganda” maçante, enganosa, preconceituosa, onde o perfil do belo condiz
com o protótipo, com o estereotipo que eles produzem, que acham correto, essa
mídia é a que invade a casa do outrem para “determinar” como ele deve viver, o
que ele deve comer, o que ele deve vestir, o que ele deve “engolir”, o penteado
que ele deve usar, sem preocupar de fato com questões essenciais e de caráter
critico.
As guerras acontecem por segregação,
por acreditar que uma “raça” é superior a outra, desde os
primórdios do mundo os seres humanos ficam digladiando por religião, por um
pedaço de terra, por ideologia, o mais forte oprimindo o mais fraco, por vaidade,
invadindo a “casa” do outro, onde o “achismo” de que o meu modo de viver,
de ser é o melhor .
Precisamos rever nossos conceitos,
quebrar paradigmas, precisamos deixar cair as máscaras, olharmos seres
humanos por suas diversidades e não por suas crenças , cor da pele, cabelo ,
precisamos discutir sobre o racismo.
NÃO AO APARTHEID
“Sonho com o dia em que todos se
levantarão e compreenderão que fomos feitos para vivermos como irmãos.” (Nelson
Mandela ,17/11/15, 04:46)
“Éramos todos humanos até que a
raça nos desligou, a religião nos separou, a política nos dividiu e o dinheiro nos
classificou.” Deva Nishok
Postado
em 20/11/2015 (Dia da Consciência Negra) Façamos Que todos os dias sejam da
consciência Negra!
Rosilene H. Guiherme 20/11/2015
Referências
Videos: Racismo (aula de introdução), Uma gota de sangue, Até onde vai o seu
preconceito, Que mundo é esse, o que o cabelo fez para ser chamado de ruim.
Frases de Nelson Mandela
http://www.frasesecitacoes.com.br/frases-de-nelson-mandela/
OLIVEIRA, José Reinaldo. Educação
e racismo: conhecendo as contradições do passado para construir a escola do
futuro. 2007. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/1363_952.pdf. Acesso
em: 19 dez 2011.
Vivenciando situações racistas.
Refletindo sobre racismo, me deparei mais uma vez com o cotidiano, nascer
negro no Brasil, o que é ser racista? Quais são os comportamentos racistas?
“As práticas de racismo na população continuam crescendo, sendo que um
dos motivos que poderiam ser apontados é o legado histórico da discriminação
sobre os negros, provindos de relações escravistas que ocorreram no passado e
ainda é visto na atualidade como um estigma que recai sobre eles. O racismo,
por vezes, impossibilita ou dificulta a entrada de vários indivíduos na escola,
além do que, diversos que sofrem de preconceitos ou descriminação racial acabam
não tendo uma educação de qualidade, pois ainda existem escolas em que é visto
diferenciação dos alunos negros por parte de educadores e até dos próprios
estudantes.”(OLIVEIRA, 2007).
A escola “racista”?
não?
Racista, sim. A história da
escola/educação desde os primórdios contribui para a segregação e acredito que
se não houver discussão sobre o racismo no âmbito escolar e pela
sociedade, constante, a discriminação por “entrelinhas”, camuflada, vai
permanecer. Geralmente o opressor se “desculpa” de forma que o ato as palavras
não foram preconceituosas, é como se a vítima passasse de oprimido a opressor,
como se fosse um “engano” uma confusão, imaginário por parte da vítima, as
pessoas já estão “acostumadas”, faz parte do cotidiano, falas, procedimentos
racistas, sem nenhum peso na consciência.
“O sistema educacional no Brasil reproduz com freqüência práticas discriminatórias e racistas. Existe um círculo vicioso que ainda combina pobreza, fracasso escolar e marginalização social. A soma destas práticas impede o desenvolvimento dos direitos humanos, o exercício pleno da cidadania e a possibilidade de participação social, econômica, cultural e política.” (Barreto MASC/Andrade PGR,p115)
É inaceitável em
pleno ano de 2015, não temos que compreender as práticas de racismos em nossa
sociedade, professor universitário relatar que prefere ser atendido por um
médico branco, professora da mesma universidade que fala que é normal chamar
uma pessoa de “nega” e que o pai dela chamava todos assim e ele não era
racista.
Através dessas atitudes em uma Universidade Federal, lugar de interação, local de construção, onde deveria incluir ao invés de segregar, me faz enxergar que precisamos rever nossos conceitos para “ontem”, o racismo está nas entrelinhas, é passado de geração em geração, por situações enraizadas há séculos, por uma sociedade medíocre, onde frases e atitudes preconceituosas são “regurgitadas” no outro como se fossem “monstros”, sem um mínimo de sentido de responsabilidade por quem as utiliza, fazendo com que os próprios negros por “ignorância”, acreditem nessa “anomalia”.
Não, não é normal! Até quando o ser humano vai ser classificado por “raças”? Essa condição que a mídia, a sociedade nos injeta “guela abaixo” onde as próprias crianças negras, tem como parâmetro que “bonitas” são as bonecas brancas de olhos azuis e que as bonecas negras são “feias e más”. Que existe cabelo “ruim”, quem determinou? Que mundo é esse?
Acreditar nessa “propaganda” maçante, enganosa, preconceituosa, onde o perfil do belo condiz com o protótipo, com o estereotipo que eles produzem, que acham correto, essa mídia é a que invade a casa do outrem para “determinar” como ele deve viver, o que ele deve comer, o que ele deve vestir, o que ele deve “engolir”, o penteado que ele deve usar, sem preocupar de fato com questões essenciais e de caráter critico.
As guerras acontecem por segregação, por acreditar que uma “raça” é superior a outra, desde os primórdios do mundo os seres humanos ficam digladiando por religião, por um pedaço de terra, por ideologia, o mais forte oprimindo o mais fraco, por vaidade, invadindo a “casa” do outro, onde o “achismo” de que o meu modo de viver, de ser é o melhor .
Precisamos rever nossos conceitos, quebrar paradigmas, precisamos deixar cair as máscaras, olharmos seres humanos por suas diversidades e não por suas crenças , cor da pele, cabelo , precisamos discutir sobre o racismo.
NÃO AO APARTHEID
Através dessas atitudes em uma Universidade Federal, lugar de interação, local de construção, onde deveria incluir ao invés de segregar, me faz enxergar que precisamos rever nossos conceitos para “ontem”, o racismo está nas entrelinhas, é passado de geração em geração, por situações enraizadas há séculos, por uma sociedade medíocre, onde frases e atitudes preconceituosas são “regurgitadas” no outro como se fossem “monstros”, sem um mínimo de sentido de responsabilidade por quem as utiliza, fazendo com que os próprios negros por “ignorância”, acreditem nessa “anomalia”.
Não, não é normal! Até quando o ser humano vai ser classificado por “raças”? Essa condição que a mídia, a sociedade nos injeta “guela abaixo” onde as próprias crianças negras, tem como parâmetro que “bonitas” são as bonecas brancas de olhos azuis e que as bonecas negras são “feias e más”. Que existe cabelo “ruim”, quem determinou? Que mundo é esse?
Acreditar nessa “propaganda” maçante, enganosa, preconceituosa, onde o perfil do belo condiz com o protótipo, com o estereotipo que eles produzem, que acham correto, essa mídia é a que invade a casa do outrem para “determinar” como ele deve viver, o que ele deve comer, o que ele deve vestir, o que ele deve “engolir”, o penteado que ele deve usar, sem preocupar de fato com questões essenciais e de caráter critico.
As guerras acontecem por segregação, por acreditar que uma “raça” é superior a outra, desde os primórdios do mundo os seres humanos ficam digladiando por religião, por um pedaço de terra, por ideologia, o mais forte oprimindo o mais fraco, por vaidade, invadindo a “casa” do outro, onde o “achismo” de que o meu modo de viver, de ser é o melhor .
Precisamos rever nossos conceitos, quebrar paradigmas, precisamos deixar cair as máscaras, olharmos seres humanos por suas diversidades e não por suas crenças , cor da pele, cabelo , precisamos discutir sobre o racismo.
NÃO AO APARTHEID
“Sonho com o dia em que todos se
levantarão e compreenderão que fomos feitos para vivermos como irmãos.” (Nelson
Mandela ,17/11/15, 04:46)
“Éramos todos humanos até que a raça nos desligou, a religião nos separou, a política nos dividiu e o dinheiro nos classificou.” Deva Nishok
Postado
em 20/11/2015 (Dia da Consciência Negra) Façamos Que todos os dias sejam da
consciência Negra!
Rosilene H. Guiherme 20/11/2015
Referências
Videos: Racismo (aula de introdução), Uma gota de sangue, Até onde vai o seu preconceito, Que mundo é esse, o que o cabelo fez para ser chamado de ruim.
Frases de Nelson Mandela http://www.frasesecitacoes.com.br/frases-de-nelson-mandela/
OLIVEIRA, José Reinaldo. Educação e racismo: conhecendo as contradições do passado para construir a escola do futuro. 2007. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/1363_952.pdf. Acesso em: 19 dez 2011.
Videos: Racismo (aula de introdução), Uma gota de sangue, Até onde vai o seu preconceito, Que mundo é esse, o que o cabelo fez para ser chamado de ruim.
Frases de Nelson Mandela http://www.frasesecitacoes.com.br/frases-de-nelson-mandela/
OLIVEIRA, José Reinaldo. Educação e racismo: conhecendo as contradições do passado para construir a escola do futuro. 2007. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/1363_952.pdf. Acesso em: 19 dez 2011.