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A
Libras e a inclusão!!!
Refletindo
sobre o texto do capítulo l do livro Língua
brasileira de sinais – Libras, entendi que o déficit geral, ou seja a
escassez de conhecimento, compreensão da língua Libras,
no âmbito familiar, na sociedade, nas
escolas, etc, para os indivíduos surdos desde o nascimento, resume em um contexto prejudicial na inserção dos mesmos no meio, por
ignorância ou falta de recurso, tratam-lhes sem um mínimo de empatia.
Falta
de empatia sim, quando convivemos em um meio e este nós é “confortável”,e ao
mesmo tempo não é peculiar nem “pertinente” ao outro, geralmente não nos
importamos e tão pouco nos adaptamos adequadamente para inserir esse individuo, fazendo com que se torne improvável
a integração deste com o “mundo”.
A
inclusão é um processo que tem que estabelecer a
comunicação entre os dois pontos, portanto
tem que ser analisado e avaliado de duas formas o que é que o aluno surdo e a família, podem
fazer para incluí-lo e o que é que o “lugar
da inclusão”, a escola, a comunidade, etc., faz para o incluir.
“A escola quando adaptada para o
aluno surdo respeita a sua diferença e faz esforços para inseri-lo nas
atividades da vida diária que são transmitidas pela audição.”( Moura MC,2011,p23)
Portanto
se faz necessário, que o aluno surdo tenha acesso a língua libras inserindo-o ao meio e essa inserção faz com que os valores e as diversidades,culturais,sociais
e políticos sejam repassados e assimilados pelos alunos surdos e ouvintes,na
mesma congruência, fazendo com que convivam em um ambiente sem discriminação e
com mutua aceitação, cada qual
com suas particularidades.
“Não se pode esquecer nunca a
relação entre língua, linguagem, identidade, cultura e comunidade. A língua
possibilita que identidades políticas tomem forma e as políticas de identidade
possam ser mais do que teorizadas, pois serão vividas.”(Moura MC,2011,pg25)
Ou
seja, a inclusão só passara a acontecer de fato a partir do momento que houver a
construção de culturas inclusivas com a ação de todos que estão intrinsecamente
comprometidos ,fomentando as possibilidades para coroar a diversidade. Tomo
como exemplo: um plano de ação que
utilize uma pesquisa qualitativa em caráter exploratório, bem elaborada , com
depoimentos das necessidades reais, considerando as partes e suas
inter-relações,abrindo espaço para interpretação dessa questão. Tendo como participantes
colaborativos:
A
escola , atendimento educacional especializado(AEE);
Os
deficiente auditivos;
As
famílias;
A
comunidade;
Os
órgãos responsáveis;
SEDU;
Governo,
etc.;
Reitero
essas informações como o principio, o “passo inicial”, para que de fato comece
a pragmatizar a inclusão.
Texto:
Rosilene H. Guilherme
Fonte: Apostila
Língua brasileira de sinais – Libras – 2011