sexta-feira, 22 de maio de 2015

Desenvolvimento da linguagem e aquisição da língua( LIBRAS ) na inclusão de deficientes auditivos como ocorrem?

A Libras e a inclusão!!!
Refletindo sobre o texto do capítulo l do livro Língua brasileira de sinais – Libras, entendi que o déficit geral, ou seja a escassez   de conhecimento, compreensão da língua Libras,  no âmbito familiar, na sociedade, nas escolas, etc, para os indivíduos surdos desde o nascimento,  resume em um contexto prejudicial  na inserção dos mesmos no meio, por ignorância  ou  falta de recurso,  tratam-lhes sem  um mínimo de empatia.
Falta de empatia sim, quando convivemos em um meio e este nós é “confortável”,e ao mesmo tempo não é peculiar nem “pertinente” ao outro, geralmente não nos importamos e tão pouco nos adaptamos adequadamente para inserir esse  individuo, fazendo com que se torne improvável a integração deste com o “mundo”.
A inclusão  é um processo que tem que estabelecer a comunicação entre os dois pontos,  portanto tem que ser analisado e avaliado de duas formas  o que é que o aluno surdo e a família,   podem fazer para  incluí-lo e o que é que o “lugar da inclusão”, a escola, a comunidade, etc.,  faz para o incluir.
“A escola quando adaptada para o aluno surdo respeita a sua diferença e faz esforços para inseri-lo nas atividades da vida diária que são transmitidas pela audição.”(  Moura MC,2011,p23)
Portanto se faz necessário, que o aluno surdo tenha acesso a língua libras  inserindo-o ao meio e essa inserção faz com  que os valores e as diversidades,culturais,sociais e políticos sejam repassados e assimilados pelos alunos surdos e ouvintes,na mesma congruência, fazendo com que convivam em um ambiente sem discriminação e com mutua  aceitação,  cada qual  com suas particularidades.
“Não se pode esquecer nunca a relação entre língua, linguagem, identidade, cultura e comunidade. A língua possibilita que identidades políticas tomem forma e as políticas de identidade possam ser mais do que teorizadas, pois serão vividas.”(Moura MC,2011,pg25)
Ou seja, a inclusão só passara a acontecer de fato a partir do momento que houver a construção de culturas inclusivas com a ação de todos que estão intrinsecamente comprometidos ,fomentando as possibilidades para coroar a diversidade. Tomo como exemplo: um plano de ação  que utilize uma pesquisa qualitativa em caráter exploratório, bem elaborada , com depoimentos das necessidades reais, considerando as partes e suas inter-relações,abrindo espaço para interpretação dessa questão. Tendo como  participantes  colaborativos:
A escola , atendimento educacional especializado(AEE);
Os deficiente auditivos;
As famílias;
A comunidade;
Os órgãos responsáveis;
SEDU;
Governo,  etc.;
Reitero essas informações como o principio, o “passo inicial”, para que de fato comece a pragmatizar a inclusão.
Texto: Rosilene H. Guilherme

Fonte: Apostila Língua brasileira de sinais – Libras – 2011